O crânio é a parte óssea que constitui a cabeça do recém-nascido, e neste ele se apresenta com a forma arredondada, mas que se modela e se ajusta para a passagem no canal de parto, através do cavalgamento dos ossos do crânio, ou seja, um osso sobrepõe-se a outro na hora do parto, em pouco tempo depois, em questão de horas, volta-se ao normal.
O crânio do recém-nascido é composto pelos ossos, e entre eles existem as suturas, que são as ”junções” entre os ossos e as fontanelas, popularmente conhecidas como “moleira”.
As alterações cranianas mais comuns serão descritas abaixo:
– Craniotabes: é o amolecimento, diminuindo a espessura dos ossos do crânio e até deprimindo estes ossos.
– Bossa serossanguínea: é o edema (inchaço) que ocorre devido o trabalho de parto, aumentando a espessura do couro cabeludo. Esta, ultrapassa suturas e desaparece em poucos dias.
– Cefalohematoma: ocorre um hematoma devido ao trabalho de parto, este respeita as suturas e leva um pouco mais de tempo para desaparecer.
– Craniossinostose: é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas, podendo alterar o formato do crânio ou mesmo impedir seu crescimento normal.
– Fontanelas muito amplas: podem se relacionar a alguns tipos de doenças, como: hipotireoidismo congênito, síndrome da rubéola congênita, entre outros.
– Hemorragias subconjuntivais e retininanas: é possível notar a presença de pequenos pontos hemorrágicos na conjuntiva (olho), e ainda na face e pescoço, também decorrente do trabalho de parto, e desaparecem em até duas semanas.
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